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“Meu ingresso na PGE representa, entre outras coisas, um crescimento pessoal”

O Procurador-Chefe da Regional de Dourados está na PGE há 23 aanos, e conta um pouco de sua história

Por APREMS
07/04/2022 · Notícias

A trajetória do Procurador do Estado Paulo César Branquinho, chefe da Procuradoria Regional de Dourados é repleta de desafios. Muitos dos que vêem os êxitos do trabalho dos procuradores e a abrangência e respeito da instituição, podem não saber que por trás deste sucesso todo da PGE, há a resiliência de muitos, como a de Braquinho, que contou a nós, parte de sua história na instiuição.

Paulo César Branquinho está na instituição há mais de 23 anos e atravessou momentos difíceis. “No início ficamos 4 meses sem receber salário, o que era comum na administração pública em todo o Brasil. Foi o último atraso de salário no Estado. Depois os pagamentos dos salários foram em dia. Um respeito ao servidor público e um marco de responsabilidade por parte do administrador”, lembra o Procurador. 

E sobre o período de atuação na advocacia pública, ele lembra que a atividade teve uma enorme valorização e respeito nas últimas duas décadas. “Há 20 anos atrás a PGE demandava quase que exclusivamente com execução fiscal e processos de inventário, com alguns episódios sazonais na área de pessoal, e alguns poucos outros assuntos. Houve um enorme aumento da demanda e diversificação de áreas de atuação, podendo ser citado como exemplo a questão da saúde. Em função do aumento da demanda e da responsabilidade na atuação dos Procuradores do Estado na defesa dos interesses estatais, houve também uma valorização da entidade”, analisa.

À Associação dos Procuradores do Estado do Mato Grosso do Sul (Aprems), Paulo César Branquinho também lembra dos desafios e das peculiaridades que é ser procurador no interior do Estado. “Atuar no interior, principalmente numa Procuradoria Regional com área territorial extensa, sempre foi um desafio. Trabalha-se com todo tipo de demanda, sendo necessário um verdadeiro trabalho de “clinica geral”. O deslocamento também sempre foi outro desafio nos trabalhos presenciais nas diversas Comarcas que compõem a Regional. Audiências presenciais que exigem o deslocamento de grandes distâncias, por vezes por estradas precárias”, relata.

Por fim, Branquinho lembra da satisfação que é ser Procurador do Estado, e o que a advocacia pública representa em sua trajetória. “Meu ingresso na PGE representa, entre outras coisas, um crescimento pessoal, depois de passar por quase 10 anos na advocacia privada. Foi um objetivo de vida alcançado, vez que sempre tive como objetivo a advocacia”, conclui.